terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nossas tardes.

É um tanto triste. Talvez não.
Na verdade prefiro pensar que é algo mais como indiscritivel.
Nostalgia. Seria bem por ai a definição.

Sentada, olhando ao redor, as recordações me batem à mente, e a saudade grita em meio ao silencio.
Trite fim pensar que não terei borboletas no estomago esperando o sinal bater, pra descer e ver o que antes era dia, ser noite, e encontrar com as pessoas que de mudaram para o meu coração nas conversas, música e violões cotidianos.
Talvez não faça sentido tais borboletas, mas elas me incomodavam todos os pores-do-Sol, lembrando-me que algo muito bom me esperava do lado de fora.
Fiquei triste ao perceber que as borboletas já não iriam mais incomodar.

Fiquei triste ao perceber que meus dias não seriam exclusivimente seus. Trite ao perceber que a convivencia não seria a mesma, que agora todos os incriveis momentos que me aguardavam todos os dias serão apenas lembranças.

Sinto-me como se tivesse ido embora, mas a pura verdade é que tudo isso foi causado por uma questão de tempo, afinal, o lugar é o mesmo, só a hora que é a errada.
Sei que terei outros momentos felizes nessa nova jornada, mas nada irá se compará à primeira vez, o primeiro contato, os primeiros amores, as primeiras velhas músicas.

Adeus borboletas. Doi muito dizer isso, mas tenho que dizer.
Quando vocês resolverem voltarem irei saber que algo muito bom me espera.