quarta-feira, 27 de abril de 2011

Hoje encontrei nossas fotos



Encontrei as fotos de nossas tardes.
Revi cada uma e morri de saudades.
Vi os amigos que não são mais amigos.
Vi os colegas que hoje são amigos.
Senti falta das nossas conversas e nossa convivência.
Encontrei as fotos de nossos beijos.
Vi nossos abraços.
Deu saudade da nossa convivência.
Bateu saudade.
Hoje encontrei nossas fotos e lembrei de tudo
Tudo que já tive, e hoje tenho saudade.
Lembrei de toda música, lembrei do violão.
Lembrei das lágrimas que sequei, e dos conselhos que dei.
Lembrei do frio que passavamos sentados naqueles banquinhos.
Lembrei de tudo que cantei.
Lembrei, lembrei, lembrei.
Que saudade que me deu quando encontrei nossas fotos.

domingo, 24 de abril de 2011



Se eu fosse você tomaria mais cuidado com essas pessoas perfeitas.
Barbies podem acabar te surpreendendo ;)

Parte XIV - Juliana Lima

Simplesmente assistir a vida passar não vale a pena.
Não quero e não vou ser mero público da vida.
Sou atriz principal dessa peça. Sou a autora e diretora.
Escrevo minha peça a caneta, pra não poder apagar.
Vai ser bem assim: caso eu erre vou rabiscar,
mas não vou fingir que nada aconteceu.
Afinal, os rabiscos ainda estarão ali pra me lembrar de todas as vezes que eu mudei de ideia.
Se eu tiver sorte, poderei escolher os atores coadjuvantes.
Tanto faz, desde que esta peça não seja um monólogo.

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Parte XIII em dricafernandes.tumblr.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Minha crew

Ser b-boy/b-girl é boné, é roupa larga.
É cair de cara no chão, é se machucar pelo menos 2 vezes por semana.
É ensaio, é beat, é ficar todo quebrado pelo menos uma vez a cada 15 dias.
É ser coragem, é aceitar duelo... e ganhar, rs.
Meus amigos, minha familia do ritmo.
Ser b-boy é querer voar ou virar homem elástico. O mais incrivel é que a gente consegue.
É saber observar, apontar erros e acertos.
É ver a cara feia ou de medo das pessoas quando nos veem andando pela rua em grupo (sim, elas pensam no MINIMO que vamos assalta-las --').
É fugir pra dançar, é nunca perder o ritmo.
É tirar beat de eletronica e deixar o chão molhado de suor.

Ser quem somos, é nunca desistir e sempre repetir, cair de cara no chão milhares de vezes até que finalmente percamos o medo, e então nossos passos sejam perfeitos.
Minha familia de grilinhos.
Eu amo vocês.


ps. Quando eu 'crescer' vou mandar mais que vocês! u.ú

domingo, 3 de abril de 2011

Em tua íris eu te vejo


Deitar-me frente a frente contigo. Olho no olho, cara a cara. Ouvir sua confortável respiração, deleitante. Sentir as batidas do teu coração, com todo seu ritmo, incrivel música. Nadar nas ondas de tua íris, e viajar em seus desenhos. Assim, silêncio falado que não precisa se explicar. Perfeito e impagável. Eterno em seus milésimos, eterno. Fecho os olhos e te imagino bem assim, ao silêncio cantando. Silêncio, silêncio. Me observas, me olhas, me vês e sorri. Não está sorrindo para mim, é pura felicidade. Me abraças com força e desejas que eu nunca vá embora. Não é preciso que sussurres nada em meus ouvidos, o silencio me disse tudo. Olho no olho, cara a cara. Me perdi em meio as ondas de tua íris, lindas são, traçadas e profundas. Silêncio, silêncio. Nunca houve outro que me falasse tanto assim.