sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Minha vida, minhas histórias

Enquanto vivo imagino os belos textos enamoradores de jovem leitores que certos momentos poderiam dar.
Imagino o ritmo e linguagem das palavras, imagino o tom da narrativa. Chego a imaginar a reprodução de meus diálogos, que por vez se fazem ao pé da letra e por outras ao pé da memória, que não me é sempre de total certeza.
Imagino minha vida como livro, e me pego pensando se este lhes seria interessante.
Me perguntam onde andam meus olhos perdidos, e respondo que no absoluto nada. De fato, nada novo. Apenas o repetir do que acaba de acontecer. Bem literal, bem poético. Talvez seja tentativa de não esquecer.