terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Parte IV - Juliana Lima

#continuação blog amigo
Parte III http://dricafernandes.tumblr.com/
..............................................................

Mas esse tal de amor é um cara meio estranho, muito estranho.
Ele gosta de aparecer e de dizer quais são os violões. Estranho e metido. Não vou com a cara dele.
Ele aparece durante toda a história, em cada escrito, em cada cena, em cada momento. Seja por ele em si ou então por sua ausencia.
Esse cara metidão acaba com nossas vidas... ou talvez, mais uma vez, seja tudo culpa das pessoas.
Malditas pessoas, sempre elas!
Me defina amor. Isso mesmo, to falando com você meu caro leitor. Defina amor.
Mas não use palavras de outros, apenas o que você acha desse cara. Me diz, o que você sabe sobre ele?
Estamos todos procurando por algo que não conhecemos, essa é a verdade.
Encontrar o amor entre amigos, familia, filhos... isso é facil! Não é nem um pouco complicado a gente aprende amar as pessoas que estão a nossa volta, e é um amor maneiro, amor de irmão. É o tipo de amor que não tem fim, por mais que o tempo afaste tais pessoas.
Mas quando esse amor se trata da relação a dois tudo fica mais enrolado.
A definição muda não sei porquê. Aquele amor benigno, paciente, que não sente inveja ou se envaidece some. Pra mim essa era a definição correta desse cara.
Talvez ele nem seja tão metido assim, talvez ele só seja mal compreendido.
Talvez não. Com certeza! A culpa, mais uma vez é nossa.
Como um ser que mal consegue se definir vai conseguir definir algo que é eterno.
A culpa também pode ser mero detalhe de vocaculário.
Paixão não é amor, disso eu tenho certeza.
Acho que posso dizer o que ele não é, mas o que ele é... Ainda preciso chegar a borboleta pra isso.

continua... http://dricafernandes.tumblr.com/